Viagem ao Tahiti - por Alice e Antonio
05:57Alice e Antonio, Super obrigada pelo relato. Com certeza muitos outros viajantes se valerão das dicas de vocês para programar a viagem...
05:57
Alice e Antonio,
Super obrigada pelo relato. Com certeza muitos outros viajantes se valerão das dicas de vocês para programar a viagem.
Fiquei contente em saber que meu blog é bem conhecido pelos brasileiros. Poder contribuir me deixa feliz.
Quando viajei ao Tahiti pela primeira vez, em 2010, não havia nenhum blog/site para me socorrer, então, achei que dividir minhas pesquisas e, o que é melhor, o fato de poder viajar por menos, seria de grande valia.
Depois contem-nos sobre as Maldivas.
Felicidades a vocês, sempre.
Abraço,
Andressa
Andressa,
Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecê-la pelas valiosíssimas dicas que nos deu.
Sem dúvida, seu blog hoje é a maior referência para os brasileiros que estão viajando para aquele paraíso!
Cá entre nós, se isso pode te servir como recompensa pelo trabalho/lazer que esse blog vem te proporcionando, acredito que 80% dos casais de brasileiro que encontramos lá (foram muitos) pegaram dicas no site. Ou seja, você é praticamente uma unanimidade entre os viajantes.
Enfim, se nosso relato ajudar a enriquecer ainda mais o site, sinta-se a vontade para publicá-lo. Segue algumas impressões e dicas sobre o período em que estivemos lá. Vou me abster de comentar sobre a beleza do lugar, pois isso é dispensável, basta ver as fotos.
Fomos ao Tahiti em Lua de Mel (a maioria dos brasileiros também estavam lá por esse motivo).
Casamos no dia 31/ago; Viajamos para SP no dia seguinte (01/set); Pegamos voo SP-Santiago no dia 02/set.
*Dica importante: Nesse esquema, se sair do RJ, não deixe para viajar para SP na segunda-feira, pois o voo sai cedo de SP`para Santiago.. logo, qualquer imprevisto no RJ te fará perder o voo para Santiago. E ai já era, pois só há um voo para Papeete por semana.
Relevante esclarecer que compramos todas as nossas passagens por milhas (LAN-PASS).
Assim, como foi extremamente difícil retirar, por milhas, um único bilhete do Rio para Papeete, tivemos que que repartir todos os trechos (tanto na ida quanto na volta).
Ou seja, compramos separadamente: Rio-SP (em dinheiro); SP-Santiago (milhas); Santiago-Papeete (milhas).
A Andressa nos recomendou a empresa de lá; o que endosso. Troquei diversos e-mails com o agente da empresa (Herald), que sempre foi muito atencioso. Tirando o fato ruim de ter que pagar à vista, sem dúvida fechar com a agência de lá é muito mais barato (também é seguro).
Como éramos marinheiros de primeira viagem, fizemos o pacotão básico: Papeete-Moorea-Bora Bora; já deixando passeios pré-agendados.
Também fizemos uso de uma dica valiosíssima: Fazer o cartão Ambassador e ficar todos os dias na rede Intercontinental. E mais, fechar meia pensão (half-board) - tudo lá é muito caro.
Como chegamos à noite em Papeete, fechamos o day-use no Intercontinental Papeete. Vale a pena. O hotel é lindo e o café da manhã é ótimo/farto.
Já no dia seguinte partimos para Moorea (Intercontinental Moorea Resort & Spa), onde ficaríamos por 2 dias.
*Dica importante: fomos de avião de Papeete para Mooera, o que é totalmente dispensável pois o voo só dura 15 min e o tempo de espera entre deslocamento para aeroporto, check in, embarque, desembarque, etc, É ENORME. Perda de tempo absurda.
Fale com seu agente para usar transporte aquático.. dizem que demora por volta de 40/45 min. Acreditamos que compensa, já que não tem toda essa burocracia que é para pegar um avião.. e também deve ser mais barato.
Em nosso primeiro dia em Moorea, chegamos praticamente à tarde e alugamos um carro para dar uma volta na ilha (não compensa), já que, em função do horário, não haviam mais passeios disponíveis. Pelo menos foi bom pra descansar.
No dia seguinte (04/set) fizemos um passeio (full lagoon tour). Bem legal. Conhecemos a ilha de lancha, paramos para mergulhar com arraias e tubarões, vimos golfinhos, foi oferecido um almoço tradicional local, mas o que mais nos surpreendeu foi a sorte de termos avistado duas baleias! Não é sempre que acontece, e nem todos dos outros barcos viram. Foi sorte mesmo.
No dia seguinte (05/set) acordamos cedo partimos partimos para Bora Bora. Nesse trecho não tem jeito, tem que ir de avião.
Chegando em Bora Bora (não conseguimos entrar no lado esquerdo do avião), fomos recepcionados por um funcionário do Intercontinental no aeroporto, que nos levou de lancha (com outros hóspedes) para o hotel - o Le Moana.
Nosso primeiro dia de hotel foi apenas para relaxar. Como chegamos a tarde, pegamos um caiaque no hotel e fomos remar pelas redondezas.
No dia seguinte, logo pela manhã, havíamos agendado um passeio de parasail (fechamos diretamente com o dono do barco); dica da Andressa para ficar sair mais barato. Quanto ao passeio, excelente. A vista do lugar compensa cada centavo investido.
Ainda no Le Moana, no dia seguinte, fizemos um passeio de barco com um guia local, que levou a manhã toda. Mas vale a pena. Nadamos com arraias e tubarões, e ainda tivemos um almoço tradicional tahitiano. A tarde, procuramos a concierge do hotel e resolvemos, por conta própria, alugar uma mini lancha. O mais legal é que eu mesmo poderia dirigir. Não havia a necessidade de alguém da locadora. Foi bem legal poder navegar pelas águas cristalinas do lugar, curtir um som e mergulhar onde eu nem entendesse.
Resumo do Le Moana: um hotel pequeno se comparado ao Thalasso, mas muito aconchegante (lembra uma pousada), muito bem requintada. O atendimento é muito cordial e há mais tranquilidade.
Finda nossa estadia de duas noites no Le Moana, partimos de lancha para o Thalasso (um barco da rede intercontinental se encarrega de fazer isso, de graça, e com horários fixos).
Bom, nada define melhor o Thalasso senão a palavra deslumbrante. Se a estrutura do Le Moana (principalmente os bangalos) já eram excelentes, no Thalasso eu me senti um lorde. Os bangalos são do tamanho de apartamentos; fantásticos.
No primeiro dia (dia em que chegamos), apenas conhecemos o complexo do hotel - que repito, é bem maior que o Le Moana.
O segundo dia tiramos para descansar e não agendamos qualquer atividade radical. Aproveitamos as instalações do hotel, e, a tarde, agendamos umas sessões de massagem. Há uma área específica do hotel que é o SPA. Para entrar é pago, mas é possível usar a sauna (não há sauna nos hotéis), piscina de hidro, etc. Mas como fizemos a massagem (que é paga e é caro), pudemos ter acesso a esta parte do hotel.
O segundo (e último dia), na parte da manhã havíamos agendado de andar de JetSki (o que mais recomendo, pra quem gosta de aventura), que parte do Le Moana. Logo, tivemos que pegar a lancha para o outro hotel. Nada que desanime. Retornamos ao hotel, pegamos nossas malas e aguardamos a lancha nos levar ao aeroporto.
Resumo geral de Bora Bora: ir no esquema do intercontinental é IMPRESCINDÍVEL fazer o cartão ambassador e fechar a meia pensão; financeiramente compensa, e muito. Ambos os hoteis oferecem excelentes opções de jantar, de frutos do mar a pizza. Os cafés da manhã são fartos e com muitas opções.
Não fizemos questão de pagar a mais para ter um jantar romântico, muito menos para celebrar um casamento tahitiano (coisa de japones).
O hotel Thalasso é excelente, mas o Le Moana você é tradado mais próximo; o que quero dizer é que o Thalasso você é apenas mais um turista. Mas ficar no segundo é obrigatório.
Dica fundamental: Leve um GoPro (câmera a prova d'agua), dotada de uma haste para segura-la. A haste é fundamental.
Acho que é isso!
Esperamos que nosso relato com algumas dessas dicas possa enriquecer o blog e ajudar os futuros viajantes.
Qualquer esforço é válido para conhecer este lugar.
Próximo destino, Maldivas.
Obrigado novamente, Andressa.
Antonio e Alice.