A história da paixão da advogada curitibana Andressa Marinoni pela Polinésia Francesa poderia ser a sua história. Assim como você, ela foi abduzida por uma foto desse lugar perdido no Pacífico. Daí acalentou, por cerca de 15 anos, a vontade de um dia desembarcar lá. Isso aconteceu em 2010, quando finalmente foi ao destino a pretexto de se casar. Ela e Flávio passaram uma noite em Papeete, no Taiti, duas em Moorea e quatro em Bora Bora, a ilha das palafitas mais chiques da Terra. Além de mergulhar com peixes, tubarões e arraias (que ainda estão lá, a despeito do aquecimento global), os dois fizeram um passeio de barco em que o barqueiro, não bastasse cuidar do leme, tocava ukelelê durante o trajeto. A cerimônia de casamento foi no hotel Intercontinental Bora Bora (689/607-600, www.ichotelsgroup.com/intercontinental; diárias desde US$ 717; Cc: A, D, M, V), mas o dia feliz começou algumas horas antes, no spa. A capela ficava sobre uma lagoa cheia de peixinhos, vistos pelos noivos através de um chão de vidro. Em vez de um Cadillac, eles chegaram à cerimônia de barco. Usavam colares, carregavam flores e ouviram atentamente o rito conduzido em inglês. Marido e mulher, após a troca de alianças, receberam nomes polinésios (Hoanui Tane e Hoanui Vahine, que significam “grandes amigos”) e foram envolvidos por um pano chamado tifaifai, que sacramentou simbolicamente a união. Já no bangalô, ganharam champanhe e um bolo para celebrar sob um pôr do sol maravilhoso. É a sua história, não é?